sábado, 30 de maio de 2015

abraçar sem prender

Hey, menina. O que está errado?
Pode a vida ter algo certo?
Eu já disse o que gostaria de ti.
Poderíamos tentar
A despeito de não sabermos o que será

Hey, menina. Esse é o jogo da vida.
Esmaga e morre, soçobra o mundo.
É inevitável o que há porvir
Toda ação desperta uma reação
Responsáveis somos por nós mesmos

Hey, menina. Eu não sei o que será.
Eu não quero tornar poema terapia
Só que é preciso marcar o que se passa no peito
Agora a lua é clara, mas se faz nova sinistra
Hoje há aperto no peito, mas podemos recomeçar

Hey, menina. Eu sei que te quero.
Só que não nasci para aprisionar
Um beija-flor morre em gaiola
E seguro nas mãos perde o ar
Venha a mim, mas só se desejar

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