Imagem: marta.tci
Experimente o elixir
Da curta vida
Mais curta que curta-metragem
Posso advertir que
Só porque é curta
Não é proibido que a curta.
Palavras, palavras, palavras
Repetidas, repetidas, repetidas
Sem nexo, com nexo, conexo, desconexo
Aloco-as em parcas arrumações abstratas
Desarranjam-se em frações de esquecimento
Registrar é vicio dos desmemoriados
Flui o ontem em rios de hoje
O que se foi em águas do que virá
Pororoca das dez ilusões vindouras
Naufrágio das desilusões de outrora
Fugirei em meu barco numa outra hora
Para as bandas dessa correnteza
Que em lendas dizem que verte para o mar
Leio Confucio em seus ditames
Pena ser ele muito confuso
Para quem só é levado para um lugar
Que não imagina o que é
Mesmo questionando porquê
Como está ou onde vai se chegar
A brevidade não é coisa de idade
Se fosse, as crianças seriam assim
Jovens eternas mortas de tédio
Brincando em playgrounds atemporais
Pueris como os anjos celestiais
O velho não se angustiria com a morte
Estaria a cada segundo mais forte
Mesmo no peito tendo um corte
Profundo, intenso, ilógico e inesperado.
O tempo não é imaginário
Alguns se esquecem dele
Tentam aprisioná-lo
Fechá-lo em caixinhas especiais
Mas isso só funciona ali
Nas mentes que fingem que ele não existe
Enquanto ele as corrói sorrateiramente.
Experimente o elixir
Da curta vida
Mais curta que curta-metragem
Posso advertir que
Só porque é curta
Não é proibido que a curta.
Palavras, palavras, palavras
Repetidas, repetidas, repetidas
Sem nexo, com nexo, conexo, desconexo
Aloco-as em parcas arrumações abstratas
Desarranjam-se em frações de esquecimento
Registrar é vicio dos desmemoriados
Flui o ontem em rios de hoje
O que se foi em águas do que virá
Pororoca das dez ilusões vindouras
Naufrágio das desilusões de outrora
Fugirei em meu barco numa outra hora
Para as bandas dessa correnteza
Que em lendas dizem que verte para o mar
Leio Confucio em seus ditames
Pena ser ele muito confuso
Para quem só é levado para um lugar
Que não imagina o que é
Mesmo questionando porquê
Como está ou onde vai se chegar
A brevidade não é coisa de idade
Se fosse, as crianças seriam assim
Jovens eternas mortas de tédio
Brincando em playgrounds atemporais
Pueris como os anjos celestiais
O velho não se angustiria com a morte
Estaria a cada segundo mais forte
Mesmo no peito tendo um corte
Profundo, intenso, ilógico e inesperado.
O tempo não é imaginário
Alguns se esquecem dele
Tentam aprisioná-lo
Fechá-lo em caixinhas especiais
Mas isso só funciona ali
Nas mentes que fingem que ele não existe
Enquanto ele as corrói sorrateiramente.
Temporizador by Diego? Chuck? Glommer? is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas 3.0 Unported License.
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O pretérito pode sim ser aprisionado e travar léguas e léguas da existência humana. Quão bom seria se soubéssemos deixar cada coisa em seu devido lugar e assim, não acordar depois de muito tempo com a erosão causada por esse pretérito-presente.
ResponderExcluirAs vezes coloco tudo no piloto automático mesmo e apenas tento sobreviver. O tempo é pouco, tenho que aproveitar mais.
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