créditos pela imagem: FernandoOliveira
No oráculo da casa
com a rua na mira
eu li poesia
Sem os olhos
Li com os dentes
a língua
e a saliva
Li rompendo o veludo
a água escorrendo
eu mordiscava a semente
Nem precisei de letras
Só o rubro amarelo numa mão
Roxo-terra noutra
Doce amargo leve
Eu li deglutindo
Não foi sinestesia
Não virei uma página
Nem precisei
Há lirismo demasiado
entre um pêssego
uma goiabada
e a calçada lá fora
- Uberlândia, 16/11/2012 / 13:11h
Com céu nublado e o sol dando as caras no instante.
ResponderExcluirOlá! Gostei mt do blog e da escrita! Parabéns!
Se quiser visitar o meu espaço e espreitar o k escrevo aqui fica o endereço
http://lualibra.blogspot.pt/
XOXO
Sarah