créditos pela imagem: rafaelm
Os cães ladram
todos
os dias
pro ruir das paredes
pro
estar aqui
querem estar dentro
mas
nunca entram
só num
momento de ocaso
vigiam meu sono modo vésper
sentinelas
de irmandade sem pedigree
Pequenez do quintal absurda
faz grande o afago
lamento
afável de solidão
Os cães ladram os dias
latem
a madrugada vazia
Os cães eles choram
Mas
que bom
se não
chorassem
eu choraria
Uberlândia, 23/11/2012 – 10:30h
Cara, já sei de onde veio a inspiração desse poema. Possivelmente é referência a nossa vizinhança. Tem um cãozinho que late tão alto que as japoneses devem escutá-lo.
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