há um fio que se faz rubro
há um rastro de sangue
que se tenta sumir
que se tenta apagar
não é sangue morrido
é sangue que se mata
descontínuo na alma
interrompido em vida
é um lamento a torto e esquerdo
que se conflagrou derrotado
persistindo em gritos latentes
que se tapam mas não calam
são esses vestígios que assombram
com lembranças que assolam
que nos soterram a gente
de passado vivente e presente ausente
Uberlândia, manhã de
29/11/2015.
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